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Viajar com seu pet requer cuidados especiais

Foto: Divulgação

A lei determina: cães e gatos não podem ficar soltos no veículo. Além desta determinação, também é importante se atentar a outras regrinhas que devem ser seguidas, como evitar que os animais sejam transportados soltos no interior do veículo.
“Os cães devem ser transportados em caixas de transporte, de acordo com o seu tamanho, ou então presos por guia especial, que se prende à fivela do cinto de segurança. Os gatos sempre devem ser transportados dentro de caixas de transporte. As aves devem ser transportadas em gaiolas cobertas”, explica o doutor Marcelo Selegatto, veterinário da Vet House.
O pet não deve ficar solto durante o trajeto, o que também inclui não colocar o focinho na janela para pegar vento, hábito que alguns cães adoram. Quem ainda não se habituou às regras, deve saber que deixá-los soltos no veículo não implica somente em multas e pontos na carteira de habilitação, mas um perigo para o bem-estar e saúde dos pets.

O veterinário poderá receitar sedativo ou medicamento
antivômito, se necessário

Quando ficam soltos, os animais podem tirar a atenção do motorista. “Quando está solto, eles podem se machucar com freadas bruscas ou até mesmo pular do veículo”, explica o doutor. “Deixar o focinho ao vento é o que mais propicia as quedas bruscas”.
As opções são caixas de transporte, cadeirinhas e o cinto de segurança que são vendidos nos pet shops. Em relação às caixas, é importante que sejam arejadas, que permitam que o animal possa rodar em torno do seu próprio eixo para ficar confortável e não estejam soltas no interior do veículo. As caixas devem ser presas ao cinto do carro ou ficarem no chão para que não se desloquem durante o trajeto.
Enquanto as caixas mantêm o animal isolado, as cadeirinhas e os cintos de segurança apropriados permitem ao pet aproveitar o passeio, como podem ter a altura regulada, é possível mantê-los mais altos para que possam observar pela janela.
Os pets não estão livres da naupatia, um tipo de enjoo que é provocado pelo movimento. Com a chegada das férias, o tutor deve precaver-se e conversar com o veterinário responsável antes de seguir viagem.
‘Para viajar, é necessário que o animal passe por consulta com veterinário que avaliará as condições do animal e emitirá o atestado de saúde. Este atestado é um documento necessário para o transporte de cães e gatos em viagens de carro ou ônibus. Também é necessário que o animal esteja vacinado contra a raiva. Alem disso, o veterinário poderá receitar sedativo ou medicamento antivômito, se necessário”, confirma o veterinário.
Além da causa fisiológica, animais mais velhos também são vítimas do problema. Isso ocorre, segundo a especialista, porque como já tiveram crises de enjoo no passado costumam associar o passeio a mais um momento de estresse e de ansiedade, levando a vômitos e náusea. “Os mesmos cuidados que devemos ter com filhotes, devemos ter também com idosos. Os filhotes devem estar com o programa de vacinação completo”, ressalta.
Também é importante não alimentar o animal em horário próximo ao passeio para que esteja com o estômago cheio, o que facilitaria os vômitos. “Para todos os cães e gatos, devemos evitar viagens de carro excessivamente longas, com mais de 4 horas. Para os cães que sofrem de ânsia de vômito, além da medicação antivômito, é necessário que se faça um jejum alimentar de seis horas. Durante a viagem, pode-se realizar paradas para o cão caminhar um pouco e fazer suas necessidades. Alguns animais sofrem muito em viagens e, nestes casos, o proprietário deve repensar se vale a pena levar o animal”, finaliza o doutor Marcelo.

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