PRÊMIO EXEMPLO DE QUALIDADE

4º Prêmio Exemplo®­­DE QUALIDADE

A quarta edição do Prêmio Exemplo® de Qualidade aconteceu no dia 31 de outubro, no Indaiatuba Clube. Com decoração de Vladimir Seneme e Buffet Visual, a grande atração da noite foi a dupla Zezé Di Camargo & Luciano. O evento contou com transmissão da TV Exemplo® Web e Programa Por Aí.
A turnê Sonhos de Amor retratou a nova realidade musical dos artistas. O espetáculo pode ser considerado uma inovação na carreira de 23 anos da dupla, que sempre se destacou por shows de qualidade. A apresentação aconteceu durante o Prêmio Exemplo® e separou muitas surpresas junto ao público.
Com a concepção de um espetáculo ‘high tech’, Sonhos de Amor primou por uma mega estrutura, que trouxe cenografia em painéis de LED curvos e fragmentados com efeitos visuais em 3D. Para cada música foi criado um roteiro técnico visual, desenvolvendo efeitos digitais, sincronizando iluminação e som. “Tudo isso em um sincronismo perfeito, algo jamais visto e apresentado por um artista do nosso mercado fonográfico”, afirma Fernando Gomes, produtor-executivo da ZCL, escritório da dupla.
Para montar o repertório, Zezé Di Camargo & Luciano recorreram à pura intuição. Afinal, o desafio foi selecionar 30 músicas em uma lista com centenas de hits. O roteiro reservou a apresentação de algumas canções encontradas no novo CD Teorias de Raul. Das mais antigas, destaque para Tô Solteiro Tô na Pista, Mentes Tão Bem, Sonhos de Amor (que batiza a turnê),
Eu Sou o Seu Amor e Você é a Minha Vida e Teorias. Das atuais, Flores em Vida – uma das mais executadas nas rádios de todo o Brasil.
Em clima de flashback, a dupla também cantou Eu Não Faço Amor Por Fazer, Pra Mudar a Minha Vida, Menina Veneno, A Ferro e Fogo, Como Um Anjo, Pra Não Pensar Em Você,
Nosso Amor é Ouro, Cada Volta é Um Recomeço, Na Hora H, Telefone Mudo/Ainda Ontem Chorei de Saudade, Antes de Voltar Para Casa, Pior é Te Perder, Diz Pro Meu Olhar, Coração Está em Pedaços, Tarde Demais, Sem Medo de Ser Feliz, Pare, Dou a Vida Por Um Beijo, Você Vai Ver, Mexe Que é Bom e Pão de Mel, além dos clássicos É o Amor e No Dia em Que Saí de Casa.
Para cada música, houve um cenário e iluminação únicos com efeitos especiais. Zezé Di Camargo & Luciano garantem que, mesmo após 23 anos de estrada, é possível sentir o ‘frio na barriga’ antes das apresentações. “Não há emoção maior do que o artista saber que as pessoas o acompanham e cantam letra por letra. Cada show parece que é o primeiro”.

Premiação surpreendeu convidados em uma festa que reuniu autoridades, empresários, parceiros e um show especial

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novo troféu
O sucesso e as novidades da quarta edição do Prêmio Exemplo® de Qualidade puderam ser notados até mesmo no troféu oferecido. Confeccionado com bronze fundido polido, a arte passou por um processo rigoroso até chegar às mãos dos premiados de 2014. Após ouvirem a necessidade do Grupo AWR®, a equipe da Anholeto, empresa responsável pela criação e produção dos troféus, criou diversos projetos virtuais. Foi escolhido o modelo e deu-se continuidade no processo de fundição artística por processo de modelagem de areia.
Na produção, a peça passa por um longo processo: fundição, remoção de rebarbas, lixamentos, polimentos até chegar ao acabamento final. “A Anholeto utilizou aproximadamente uma semana para construir o novo modelo e mais três semanas de produção, para o lote total de peças”, conta Andrea, proprietária da Anholeto.
A empresa se orgulha da criação e do resultado alcançado nos troféus. “É sempre uma satisfação podermos presenciar pessoas ou empresas sendo homenageadas com nossos símbolos de reconhecimento, como foi o caso do troféu Prêmio Exemplo®”, celebra a proprietária. “O Grupo AWR® soube reconhecer empresas e pessoas com o troféu artístico Prêmio Exemplo® de Qualidade, e fazer parte dessa história foi gratificante a nossa empresa”.

 

HISTÓRICO
Em 19 de abril de 1991, meio-dia, um soneto musicado, intitulado É o Amor, toca pela primeira vez nas rádios de São Paulo. Era o início do trabalho da gravadora Copacabana para lançar Zezé Di Camargo & Luciano. A mesma música era sucesso em Goiás desde dezembro de 1990, depois que uma fita foi entregue na rádio Terra. O cenário musical brasileiro era tomado por músicas internacionais e pelo Rock e Pop de bandas nacionais. De sertanejo, tinham Chitãozinho & Xororó e Leandro & Leonardo abrindo as porteiras do mercado urbano para um gênero que as capitais ‘torciam o nariz’. Os versos complexos, a letra perfeita, a metragem certa, o poema que faltava ao estilo taxado de ‘caipira’.
Foi o início de uma carreira sólida, consolidada, que chega à sua maioridade em 2012. Na época, tinha quem achava o nome da dupla estranho. Mas o tempo mostrou que não é um nome composto apenas. É uma marca, é uma sigla, é o conceito de conjugar o amor em todos os tempos. E para resistir ao tempo, só quem tem história. Dezembro do mesmo ano, os irmãos assinam contrato com a Sony Music, iniciando aí uma parceria de sucesso que dura até hoje.
Como toda história tem um começo, a deles também desfruta deste direito. Camargo & Camarguinho: foi assim que começou. Fã de Tonico & Tinoco, seu Francisco, um lavrador de Pirenópolis, cidade do interior de Goiás, acalentava um sonho: ter dois filhos homens que pudessem formar uma dupla sertaneja. Quando nasceu Mirosmar José, o primogênito da família Camargo, cobrou da mulher, dona Helena: “agora precisamos da segunda voz”. Um ano depois nascia Emival, o parceiro que faltava. Sim, você já viu esse filme em algum lugar, mas falemos desse assunto mais adiante. Quando Zezé, o filho mais velho, completou três anos, ganhou do pai uma gaita. Mais tarde, com o dinheiro que vinha da lavoura, seu Francisco comprou uma sanfona e um cavaquinho para os filhos, que àquela altura formavam a dupla Camargo & Camarguinho. “Como eles tinham vergonha, eu dava dinheiro escondido para os outros pagarem os dois depois que cantassem. Era para incentivar”, relembra seu Francisco.

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Em 1974, a família foi para Goiânia, abrigando-se em um barraco de dois cômodos.
A dupla Camargo & Camarguinho, que tocava canções de Tonico & Tinoco e de outras duplas da época, vez ou outra ganhava a estrada para se apresentar no Interior do país. E foi em uma dessas viagens, na volta de Imperatriz, no Maranhão, que um acidente de carro tirou a vida de Emival, com 11 anos. “Éramos os irmãos mais ligados. Fiquei traumatizado por um ano”, revela Zezé. Aos 13 anos trabalhava como office-boy. Aos 15, recuperado da fatalidade, era o Zé Neto do trio Os Caçulas do Brasil, com quem chegou a gravar um disco. Em 1979, formou parceria com um amigo de Goiânia, remanescente do trio. A carreira da dupla Zazá & Zezé, que teve boa expressão em Goiás e no Mato Grosso, deu origem a três LPs. Mas não vingou porque Zazá tinha planos regionais e Zezé queria ganhar o país. Em 1987, Zezé partiu para São Paulo, em busca de carreira solo. Gravou dois discos pelo selo Três M, hoje extinto. Nessa época, algumas de suas composições eram sucesso nas vozes de duplas consagradas, como Chitãozinho & Xororó. “Apresentei Solidão ao Leonardo, mas achava que ela deveria ser gravada pelo Amado Batista. Mas o Léo gostava muito da canção. Fez um playback sem me avisar. Só contou quando já tinha decidido gravá-la”, lembra Zezé. A música acabou estourando nas vozes de Leandro & Leonardo.
Apesar das composições bem-sucedidas, o filho mais velho de seu Francisco queria mesmo era emplacar como cantor. Welson David, irmão 10 anos mais novo, imaginava que Zezé estivesse fazendo sucesso em São Paulo. “Vi você no Programa do Bolinha”, ligava, orgulhoso. Luciano nem desconfiava que quem segurava as pontas – e as contas – na casa de Zezé era, muitas vezes, Zilú, sua mulher. Welson trabalhava como office-boy em Goiânia, mas começava a soltar a voz. “Ele cantava no clube da Caixego (Caixa Econômica de Goiás, onde era funcionário), recorda-se dona Helena. No Natal de 1989, o irmão mais velho foi visitar a família em Goiânia. Welson aproveitou para mostrar o que havia aprendido. “Vi que ele tinha tino para a coisa”, lembra Zezé. “Comentei com a Zilú e ela deu a maior força, afinal era meu irmão, novinho, boa pinta e sem vícios”. Zezé precisava mesmo encontrar um parceiro. Ele estudava propostas de algumas gravadoras, que só fechariam contrato se o cantor formasse novamente uma dupla. E assim aconteceu. Na hora de escolher o nome da dupla, a questão era: o que combinaria melhor com Zezé Di Camargo. “Que tal Lucian”?, arriscou Zezé. “Por que não Luciano”?, sugeriu Welson. Após concordarem, assinaram contrato com a gravadora Copacabana. Com o repertório definido e faltando um dia para a dupla entrar em estúdio, Zezé teve um estalo e compôs, de supetão, É o Amor. Insistiu com os executivos da gravadora e conseguiu incluir a faixa no LP. Antes mesmo de o disco sair, foi o próprio Zezé Di Camargo quem deixou uma fita com É o Amor na rádio Terra de Goiânia. Seu Francisco, sempre incentivador, comprava 500 fichas telefônicas por semana e as espalhava pela vizinhança. Pedia que ligassem para a rádio e solicitassem a música que seus meninos haviam acabado de gravar. Funcionou: em 15 dias É o Amor era a mais pedida da cidade.

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