Bate Papo

Laura Fahl Corrêa

Laura Fahl  Corrêa – Exemplo de  mulher, mãe e professora.

Laura Fahl Corrêa nasceu em Indaiatuba no dia 2 de julho de 1937. Filha de Arnoldo Alberto Fahl e Joana Wilker Fahl, Laura era professora do Curso Primário e se casou com Antonio Corrêa em 1967. Da união, Carla Mariane e Cristiana Leslie nasceram.
A aclamada professora veio a falecer no dia 9 de março de 1984 no Hospital Vera Cruz, em Campinas. Hoje, Laura tem seu nome concedido à antiga Rua 1 do Jardim Juliana, à Biblioteca Pública do Jardim Morada do Sol e ao Complexo Educacional Parque das Nações, onde funciona uma Escola Municipal de Ensino Básico.

RE® – Como era a Laura, professora, mãe e esposa?
Sr. Corrêa: A Laura era uma pessoa meiga, autêntica, carinhosa, resolvia muito bem os problemas, sempre sabia como nos orientar. Ela gostava demais da profissão, era muito boa nisso, todo mundo se lembra dela com carinho.
Cris: Ela era muito habilidosa e ótima professora. Conheço dois alunos que sempre falam como ela era cativante e carinhosa. Gostaria que estivessem presentes na inauguração.
Carla: Para mim sempre amável, dedicada em tudo o que fazia. Excelente mãe, ótima esposa e grande profissional. Só escutamos elogios a seu respeito e isso nos dá muita satisfação e orgulho.

RE® – Qual é a sensação de ver a Laura sendo lembrada na cidade?
Sr. Corrêa: É uma surpresa, não é? Além da rua no Jardim Juliana, tem também a biblioteca e agora a escola, que é um complexo muito especial. Tem uma excelente estrutura, a escola é ótima, com campo de futebol, e até pista de caminhada. É a única escola da cidade que tem uma classe especializada em atender autistas. Me dá muita alegria ter o nome dela em uma escola desse nível.

RE® – O lado religioso da Laura é bem acentuado por quem a conheceu. Por quê?
Sr. Corrêa: A Laura era presbiteriana desde o nascimento e ela sempre participou ativamente de diversas áreas da Igreja.
Carla: Na Escola Dominical ensinava as crianças sobre a Bíblia e sempre nos incentivava a participar do coral, de teatrinhos etc.
Cris: Logo que meus pais começaram a namorar, por conta de meu pai ser católico, meu avô proibiu o namoro (risos).
Sr. Corrêa: Ele proibiu, ficamos cerca de seis meses sem nos ver. Mas logo depois voltamos a namorar e nosso casamento foi um dos primeiros casamentos ecumênicos da cidade, realizado pelo pastor da Presbiteriana e o padre ‘Chico’ da Católica. Ela era muito apegada à Igreja, cantava no coral, participava dos eventos da Igreja e depois que nos casamos ela passou a frequentar as duas Igrejas, sempre contribuindo com seu trabalho.
Carla: tanto que nós (filhas) íamos na Presbiteriana e na Católica.

RE® – Para vocês, filhas, qual foi o ensinamento mais forte que a Laura deixou?
Carla: Foi a humildade, o amor e respeito pelo próximo. Sempre querendo agradar a todos. A união em família. Somente boas lembranças e bons ensinamentos.
Cris: Viver em família, com muito amor, respeito e dedicação. As habilidades manuais, como bordar e desenhar, não herdei, mas o lado artístico da família Fahl eu transportei para a dança. Ela adorava nos ver dançando balé.

RE® – Vocês querem destacar algo?
Sr. Corrêa: A Laura tinha um problema sério de saúde desde a adolescência. Porém o desejo de ser mãe foi maior, fazendo com que contrariasse as orientações médicas e engravidasse por duas vezes, o que sempre foi motivo de muita alegria para ela: as filhas.
A Carla foi a primeira. Quando ela engravidou, o médico não discutiu e até recomendou um ginecologista especialista para acompanhá-la. Até aí, tudo bem. Quando ela engravidou da Cris, o médico deu até bronca nela devido aos riscos, mas graças a Deus não houve complicações.

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