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O tesouro nos dentes de leite

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Você já ouviu falar em células-tronco? São células que podem se transformar, sob condições adequadas, em outros tipos de células. Elas estão presentes em várias partes do corpo: na polpa do dente decíduo (de leite), no sangue do cordão umbilical, medula e até mesmo no tecido adiposo (gordura). Os tratamentos com células-tronco estão cada vez mais acessíveis e eficazes, por isso, o armazenamento, a multiplicação e a preservação dessas células são uma forma cada vez mais concreta de promover a saúde das novas gerações.

A conservação de células-tronco obtidas a partir do cordão umbilical do bebê após o nascimento já é bem conhecida. São as chamadas células-tronco hematopoiéticas, de origem sanguínea, que podem se transformar em células de linhagem branca/vermelha e seu principal uso é no tratamento de doenças sanguíneas, como por exemplo, a leucemia.
Já as que são obtidas na polpa do dente decíduo (de leite) são células-tronco mesenquimais multipotentes, o que significa que elas podem se transformar em uma ampla variedade de células.

“Aquele dentinho que caiu naturalmente e está guardado em casa, como lembrança, não pode ser usado para coleta de células-tronco, isto porque já não apresenta mais células-tronco viáveis”, explica a dra. Denise Hosomi, odontopediatra da Clínica Odontológica Capato de Brito”

Tesouro-Escondido-2É necessária a avaliação clínica pelo dentista para a escolha do melhor dente a ser extraído, entre 6 e 12 anos de idade. A extração é feita no consultório. O dente extraído é acondicionado em um kit com uma solução de conservação específica e enviado em embalagem apropriada ao laboratório da R•Crio. Lá as células são extraídas da polpa, passam por processo de análise, expansão, se multiplicam (em 14 dias podem chegar a 6/7 milhões) e são submetidas a um rigoroso controle de qualidade, antes de serem criopreservadas em nitrogênio líquido a uma temperatura de -185 C.

A coleta dessas células é um processo menos invasivo e quanto mais cedo for feita a extração, mais jovens serão as células coletadas e melhores serão os resultados e a qualidade do material. Terapias celulares já estão sendo estudadas para desenvolvimento de novos medicamentos, reprodução de órgãos, no tratamento de problemas como queimaduras, fraturas, cegueira, diabetes, câncer e Alzheimer.

  • CÉLULAS-TRONCO E O FUTURO DA ORTODONTIA

Os avP_20160829_123032anços já são significativos, como explica o doutor Alexandre Urso Annibale, especialista na área. “Na regeneração óssea, a aplicação de células no local leva a reconstrução completa do osso alveolar, com menor tempo de recuperação e menor necessidade de enxerto secundário, quando comparado aos procedimentos tradicionais. Estudos na área de regeneração articular, como a ATM (articulação temporomandibular) e regeneração tecidual também estão em curso”.A equipe da Clínica Odontológica Capato de Brito é treinada e credenciada a R•Crio, empresa com sede em Campinas e na vanguarda do modelo de bancos privados de dente de leite.

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