Segurança

Ameaças enfrentadas por crianças e adolescentes na internet

Por ESET

O estudo TIC Kids Online aponta que 85% da população na faixa etária de 9 a 17 anos utilizaram a internet ao menos uma vez em três meses, um total de 24,7 milhões de crianças e adolescentes. Sabendo disso, a ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, detalha os principais riscos enfrentados por crianças e adolescentes na internet.*
• Sexting: é a produção e a troca de imagens ou vídeos com conteúdo sexual por meio da internet (mensagens, e-mails, redes sociais). Também pode ser considerada como uma forma de assédio sexual. Isso ocorre quando uma criança ou um adolescente, são pressionados a enviar uma foto para alguém que a distribui sem o seu consentimento.
• Sextorção: é o ato de chantagear crianças ou adolescentes por meio de mensagens intimidadoras, que ameaçam espalhar imagens sexuais ou vídeos gerados pelas próprias vítimas.
• Ciberbullying: é uma forma de assédio e agressão que utiliza a tecnologia, com a intenção de propagar mensagens ou imagens cruéis para que sejam visualizadas por mais pessoas. A propagação rápida e permanência desta exposição no ambiente digital aumentam a agressão contra a vítima. Segundo dados da ONU e da Fundação Telefônica, 55% dos jovens latino-americanos foram vítimas de cyberbullying.
• Exploração sexual de menores online: inclui todos os atos de natureza sexual cometidos contra adolescentes no ambiente online como meio de explorá-los sexualmente. Também inclui o uso de imagens ou materiais para exploração sexual.
• Exposição a conteúdos nocivos: refere-se ao acesso ou exposição de menores intencional ou de modo acidental a conteúdos violentos, de natureza sexual ou geradores de ódio, prejudiciais ao seu desenvolvimento.
• Grooming: refere-se às estratégias que um adulto realiza online para ganhar a confiança de um menor com o propósito de abusar ou explorar sexualmente. Somente adultos realizam grooming. Existem dois tipos de preparação: a primeira é quando não há fase anterior de relacionamento e geração de confiança, mas o assediador consegue obter fotos sexuais ou vídeos da criança. A segunda é quando há uma fase anterior em que o assediador procura gerar confiança, fazendo com que os menores entreguem material sexual para torná-lo objeto de chantagem. Essa tática utiliza tempo para fortalecer o vínculo.
• Desafios online: refere-se a jogos que visam crianças ou adolescentes e consistem em uma série de desafios por meio das redes sociais. Estes desafios podem levar a consequências graves, como fazer e publicar fotos e vídeos realizando alguma atividade que ponha em risco a vida da criança.
Materiais de abuso sexual de crianças e adolescentes gerados digitalmente.
É a produção artificial, por meio da mídia digital, de todo tipo de material que mostre menores de idade em atividades sexuais ou sexualizadas.
• Publicação de informação privada: refere-se a publicação de dados sensíveis online. Por exemplo, nas redes sociais. No Brasil, 78% das crianças e adolescentes que usam internet possuem perfis nas redes sociais, de acordo com pesquisa TIC Kids Online. É inevitável que, entre este público, existam crianças que publiquem informações sigilosas sem o conhecimento dos pais.
• Happy slapping: é uma forma de cyberbullying que ocorre quando uma ou várias pessoas atingem um indivíduo enquanto o incidente é gravado para ser transmitido nas redes sociais.
A conscientização é o primeiro passo para apostar em um ambiente seguro. Além disso, para se proteger contra estas ameaças, a ESET recomenda utilizar ferramentas de proteção cibernética e envolver-se em campanhas de educação sobre questões de segurança digital. A ESET empresa possui a iniciativa DigiPais, voltada ao público infantil, pais e professores. Todos esses projetos compartilham um objetivo: criar um espaço digital seguro, por meio de atividades de conscientização e educação voltadas para diferentes públicos de interesse, especialmente crianças e adolescentes.
*Este material foi elaborado com base no relatório preparado pela OEA por meio de sua agência especializada para crianças e adolescentes, Instituto Interamericano da Criança, Menina e Adolescente (IIN), intitulado: ‘Diretrizes para o Empoderamento e Proteção dos Direitos de Criança e Adolescente na Internet na América Central e na República Dominicana’. Além disso, algumas das ameaças foram extraídas do trabalho de ‘End Child Prostitution and Trafficking’ (ECPAT). Mais informações no https://www.welivesecurity.com/br/.

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