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Mandalas

Cada vez mais populares, mandalas ganham espaço na decoração no isolamento social

É cada vez mais comum encontrar mandalas na decoração de varandas, jardins, salas de estar e de jantar, dormitórios e até nos ambientes comerciais. Não por acaso a procura por elas tem aumentado nesse período de isolamento social provocado pela pandemia do Coronavírus. Tanto que os artistas plásticos e artesãos da Holambra by Designers, a loja conceito que funciona no Boulevard da Cidade das Flores, criaram até uma nova coleção com diferentes sugestões de mandalas.
Simbolicamente, as mandalas representam a procura pela paz interior e um auxílio para a meditação. A palavra vem do sânscrito e significa ‘círculo’, sempre presente no centro de cada desenho que inclui outras formas geométricas. As cores, as formas, os símbolos e outros elementos de cada mandala têm uma relação direta com as emoções, pensamentos, crenças e sensações. Por isso, são consideradas ferramentas terapêuticas para atrair abundância, amenizar conflitos, resgatar a criatividade e a inteligência emocional e alinhar a conexão com a própria consciência.

Sobre a coleção
A artesã Vera Cassador, de Pedreira, criou mandalas utilizando como material a madeira de reflorestamento. Suas peças podem ser penduradas na parede ou dispostas sobre um móvel. Com a metade de uma mandala ela criou um porta-chaves e por cores vivas, como o amarelo e o azul celeste.
Lembrando que as cores representam os Chakras (pontos de energia) do corpo humano, a artista plástica Silvana Chiodi, de Artur Nogueira, também optou pelo MDF para suas alegres mandalas. Na versão pendente, Silvana criou peças com duas mandalas unidas por macramê. O barbante grosso entrelaçado também é usado para permitir que elas fiquem suspensas, e na franja de finalização para oferecer maior leveza. Silvana foi bem eclética na escolha das cores. Ora ela mescla o marrom com um composée de azul para destacar os círculos dos demais desenhos de cada peça, ora ela brinca com os desenhos que remetem às pétalas de flores e os colore com cores vibrantes, como o amarelo, o laranja, o roxo, o azul e o verde. Na forma de quadros, suas mandalas remetem a azulejos decorativos, em busca de outros pares para serem complementados. É a sensação de continuidade. Para os quadros, ela escolheu o contraste do marrom com o amarelo e do cinza com o branco.
As bandejas e os pratos giratórios para mesa de jantar do Armazém das Oficinas foram criados pelos assistidos do Núcleo de Oficinas de Trabalho (NOT). A marca foi criada em parceria pela Associação Cornélia Vlieg e o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, de Campinas, localizado em Sousas. Para construir essas mandalas, em um trabalho de saúde ocupacional, eles utilizam as técnicas de mosaicos. Essa oficina abriga 21 artesãos e está em atividade desde 1998.

História e significado
Apesar de serem mais identificadas com as religiões budista e hinduísta, as mandalas podem ser vistas nos mais diversos cultos e localidades. Os primeiros registros datam do século VIII, no Tibete. No mesmo período, outras representações foram encontradas na Índia e na China e, pouco tempo depois, no Japão. Os nativos americanos também faziam uso do círculo em rituais. Mais tarde, entre os séculos 16 e 18, a Igreja passou a utilizar o desenho em pinturas e vitrais de construções importantes. As mandalas são desenhos geométricos criados a partir de um centro na forma de círculo. Universalmente elas representam a harmonia e simbolizam o ciclo da vida, o desenvolvimento espiritual, o equilíbrio e a cura. São associadas à meditação.

foto: divulgação

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