Bate Papo

Padre Marcos

Carregando o lema “o bom pastor dá a vida por suas ovelhas”

Padre Marcos Adriano Paulino nasceu dia 12 de julho de 1970 e é natural de Itu. Foi padre pela primeira vez em Vinhedo, onde permaneceu por nove anos à frente da Igreja. Marcos é formado no Ensino Fundamental e Médio em colégios estaduais de Itu, cursou faculdade de Direito na mesma cidade e se tornou Bacharel. Posteriormente cursou Filosofia e Teologia em São Paulo. Sua Ordenação Diaconal aconteceu no dia 10 de fevereiro de 2006 na igreja de Sant’Ana, em Vinhedo. Sua Ordenação Presbiterial foi realizada no dia 16 de julho de 2006, na mesma Igreja, ambos pelas mãos do arcebispo Dom Bruno Gamberini. Seu lema de vida sacerdotal é uma passagem da Escritura que está no Evangelho de São João 10,11: “o bom pastor dá a vida por suas ovelhas”.
Padre Marcos foi nomeado pelo arcebispo de Campinas, Dom Airton José dos Santos, como primeiro Pároco da Paróquia São Francisco de Assis, com a missão de conduzir fiéis através da evangelização.
Revista Exemplo® – Como você ficou ligado ao Catolicismo?
Padre Marcos – Eu tive uma infância muito ativa e sempre ligada à Igreja. Meus pais sempre foram católicos e nós éramos em nove filhos. Fui coroinha com 10 ou 11 anos, já nasci dentro da Igreja. O desejo de me tornar padre surgiu na infância mesmo, eu era coroinha e o padre Miguel, da minha Igreja, perguntou quem queria ser padre. Todos levantaram a mão, mas ele respondeu que não, que ali só alguns poderiam ser e depois me indicou. Mas só tive minha confirmação muito lá na frente.

RE® – E como foi sua confirmação?
Padre – Eu tinha quase 29 anos e estava noivo. A minha namorada na época, depois de muita oração, comentou que Deus tinha um plano para a minha vida, mas que ela não estava dentro destes planos. Então a gente começou a descobrir isso através de oração e eu comecei meu seminário. A minha namorada me ajudou muito no discernimento, era uma mulher de muita oração.
RE® – Por que você saiu de Vinhedo para vir a Indaiatuba?
Padre – O padre recebe uma provisão com um tempo determinado para uma paróquia. Eu cheguei em Vinhedo como Seminarista, me tornei Diácono, fui Sacerdote e então lá fiquei por nove anos e três meses. Foi uma iniciativa minha sair de lá, pedi por uma nova experiência. Até então, só sabia ser padre ali, assim pedi ao Bispo para sair da cidade e ele me trouxe para Indaiatuba, onde estou há sete meses e meio. Cheguei aqui dia 17 de julho de 2014.

RE® – Você vê muita diferença na igreja e na comunidade, de quando chegou para agora?
Padre – Sem dúvida. Quando a gente chega em algum lugar, vamos nos informando sobre a situação. Senti que a comunidade estava precisando de um acompanhamento. Cheguei com um projeto de abrir as portas da Igreja e trabalhar. Hoje, a multidão que frequenta aqui é imensa. As pessoas estão voltando para a Igreja, a participação dos fiéis cresceu muito. Começamos também um Grupo de Oração, que a comunidade nunca havia tido. As crianças e jovens também estão aceitando, é uma alegria imensa.

RE® – Quais são os projetos que você implementou na Paróquia?
Padre – Nossa prioridade são as crianças e a juventude, sem deixar de lado os adultos, porque são eles que vão levar a Igreja adiante. Temos o projeto dos Coroinhas, a Catequese com a Missa para Crianças, a Pastoral da Criança, o Grupo de Oração, as Missas Temáticas, como a de Nossa Senhora Desatadora dos Nós, que sempre lota, a atenção especial semanal aos enfermos, missa no hospital, missa no cemitério. Temos um projeto futuro chamado Pequeninos do Senhor com crianças de 3 a 7 anos, onde elas terão todo o ensinamento do Evangelho de uma forma que eles possam compreender, com vídeos, desenhos, pinturas e todas as formas divertidas. No final da missa eles retornam para seus pais. Tudo o que aprenderam na sala, os pais aprendem na missa, então além da tranquilidade que os pais podem ter ao longo da missa, também existirá a oportunidade de debater em casa o que foi aprendido na Igreja. Muito importante também é a formação de Agentes da Pastoral.
Uma novidade é que vamos transferir as missas maiores também para a Igreja Santa Maria Goretti, que é uma Igreja grande, para poder acomodar todas as pessoas, porque teve um dia aqui que, só de crianças, tínhamos cerca de 400. Mas a Paróquia vai continuar funcionando, teremos as duas. Em abril já deve estar funcionando normalmente.

RE® – Para finalizar, gostaria que você deixasse uma mensagem para os leitores.
Padre – A minha mensagem é dizer para que as pessoas acreditem em Deus, porque Ele está sempre do nosso lado, Ele conduz os nossos passos e sem Ele não somos nada. Precisamos aprender a depender de Deus e sobretudo, tê-lo como amigo, andarmos de mãos dadas com Ele.

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